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16 de dezembro de 2014

Profissionais discutem assistência odontológica para povos indígenas de MS

O CRO-MS (Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso do Sul) recebe desta terça-feira, 16, até a próxima sexta-feira, 19, o “Encontro anual dos odontólogos da saúde indígena”, promovido pela Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, por  meio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de MS. O presidente do Conselho, Francisco Carlos Grilo, participou da abertura do evento que acontece no auditório do CRO-MS.

“Assim como a odontologia do Estado vem avançando é bom ver que está sendo realizado um trabalho importante junto aos povos indígenas. Toda a população precisa de saúde bucal e nós ficamos muito satisfeitos de ver que os indígenas estão recebendo esta assistência. O CRO-MS está sempre disposto a ajudar. Na Campanha de combate ao Câncer de Boca produzimos cartazes em guarani para atingir a essa população. A informação e os serviços devem estar disponíveis a todos”, ressalta Francisco Grilo.

Participam do evento cerca de 35 Cirurgiões-Dentistas, que levam atendimento as aldeias localizadas em 67 municípios de Mato Grosso do Sul. Durante os trabalhos, cada profissional apresentou um relatório sobre as atividades desenvolvidas em suas áreas de atuação durante 2014.

“Essas informações vão subsidiar o nosso planejamento para o próximo ano. Nós conseguimos grandes resultados, mas sempre temos que avançar. Através dessa reunião técnica saberemos para quais áreas deveremos direcionar mais esforços”, explica a Coordenadora de Saúde Bucal do DSEI – MS, Luciene Alle Cardoso.

 O serviço odontológico começou a ser oferecido nas aldeias indígenas em 2000. Atualmente, os profissionais oferecem orientações sobre higienização, fazem aplicação de flúor, distribuem kits com escova e pasta de dente com flúor quatro vezes ao ano e ainda realizam procedimentos como aplicação de selante, restaurações e limpezas.

O público alvo são crianças até 12 anos, mas os adultos também são atendidos. Após 14 anos, os resultados desse trabalho chamam a atenção. As aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul registram índice de 1,85 de CPOD.

“Esse indicador é fantástico. Estamos na média de toda a população e abaixo de muitos estados. Isso mostra que o trabalho tem dado resultado. A meta é diminuir cada vez mais esse índice”, afirma o Coordenador Adjunto do DSEI, Cirurgião-Dentista, Wanderley Guenka.