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24 de setembro de 2013

Profissional de MS elabora capacitação nacional de atendimento a paciente especial

Eduardo Ferreira da Motta além de especialista e doutorando em odontopediatria, mestre em dentística e Professor do Curso de Odontologia da Unigran – Dourados, também é especialista em odontologia para pacientes especiais.

Diante da preocupação do Ministério da Saúde com o tema, o Cirurgião-Dentista está desenvolvendo um projeto de curso de capacitação para o atendimento odontológico ao paciente especial, em todo o território nacional. Será um curso a distância com um momento presencial, que deverá ser ministrado aos cirurgiões-dentistas e auxiliares, que tenham vínculo com a ESF (Estratégia em Saúde da Família).

Em Mato Grosso do Sul, a capacitação terá inicio no mês de novembro, com os módulos teóricos. Em fevereiro e março, será realizada a parte clínica presencial. O Objetivo é preparar os profissionais para este tipo de atendimento. “Toda minha carreira de cirurgião-dentista foi voltada ao paciente especial. Desde a especialização, mestrado e agora doutorado, sempre priorizei esta área. Este tema, sempre foi minha paixão e preocupação”, conta o coordenador estadual do curso, Eduardo Ferreira da Motta.

O profissional que também atua como professor acadêmico, implantou no Curso de Odontologia da UNIGRAN – Dourados, a disciplina de pacientes especiais. Atualmente o aluno daquela escola tem conhecimentos básicos para o atendimento tanto ambulatorial, como hospitalar, ao paciente que apresente qualquer tipo de alteração física, neurológica ou sistêmica. 

Recentemente o cirurgião-dentista também realizou uma palestra pelo CRO-MS sobre “Manejo odontológica da paciente gestante – um assunto bastante controverso”. A paciente gestante também pode ser considerada especial.

Estudos revelam que as gestantes constituem pacientes de temporário risco odontológico devido às mudanças psicológicas, físicas e hormonais, que criam condições adversas no meio bucal.  Pesquisas concluíram que 48,75% das gestantes achavam que era normal desenvolver cárie dentária durante o período gestacional por causa da perda de mineral para os dentes dos bebês.

“Na verdade, no passado a gravidez era considerada um impedimento para tratamento dentário devido às mudanças fisiológicas que alteram a condição médica da paciente. Porém a gestante não requer grandes modificações em seu atendimento, apenas a compreensão de que a gestação é um  processo que envolve mudanças fisiológicas e psicológicas complexas que trazem modificações para o organismo feminino e afetam sensivelmente a saúde da mulher. Eu diria que conhecer as alterações sistêmicas de suas pacientes, bem como os principais cuidados no atendimento, a fim de instituir um plano de tratamento adequado, é o grande segredo para o atendimento delas”, explica o profissional.