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6 de abril de 2016

Vereadores impõem derrota a Bernal e servidores falam em greve geral

Com 23 votos contra e apenas um a favor, o reajuste de 9,57% linear aos servidores municipais, proposto pela prefeito Alcides Bernal (PP), foi rejeitado pelos vereadores de Campo Grande, em sessão realizada esta noite na Câmara. Cerca de 350 servidores acompanharam a votação junto a representantes de várias categorias, e alguns já conclamam a realização de uma greve geral.

 

"O objetivo deste projeto foi o de colocar uma categoria contra a outra", afirma o presidente do CRO-MS (Conselho Regional de Odontologia em Mato Grosso do Sul), Francisco Francisco Carlos Grilo, que também quer a rediscussão do reajuste. A procuradoria da Câmara também deu parecer contrário ao projeto, afirmando que nele contém "vícios importantes". Nenhum relatório de impacto financeiro foi enviado.

 

A proposta de pagar parte do reajuste em maio (3,57%) e o restante em dezembro também desagradou. "Sabemos que em dezembro não tem mais dinheiro em caixa, e se aprovar esse reajuste escalonado, pagando um pouco agora e deixando o restante para depois, todo mundo ia ficar chupando dedo. A Câmara vai votar contra porque é a vontade de todas as categorias", opina o vereador Alex do PT.

Apesar do reajuste ter sido barrado, foram votadas e aprovados pela Câmara duas emendas modificativas referente aos técnicos de enfermagem e enfermeiros da Capital, criando uma tabela salarial para a categoria.