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7 de março de 2016

Como e por que comprar uma Previdência Privada?

 

As pessoas tomam decisões de compra a todo momento. Seja na hora de comprar o pão e o cafezinho ou mesmo na troca de carro, buscamos fazer comparações de custo e benefício. No caso do automóvel, é de praxe irmos à diferentes concessionárias para vermos pessoalmente o produto e analisar sua qualidade e seu preço. 

No entanto, já parou para pensar como agimos na hora de comprar produtos de investimento ou previdência? Muitas vezes, esse processo se dá de forma reativa, de maneira que as pessoas acabam aceitando o primeiro produto que lhes é oferecido no banco, mesmo sem mal entender o que estão comprando.

Antes de entendermos melhor como funcionam os planos de previdência, busquemos entender porque eles são importantes e essenciais na sua vida. Também conhecida como Previdência Complementar, os planos de previdência têm objetivo de somar àquilo que será seu direito através do INSS(profissionais liberais podem contribuir, enquanto para trabalhadores de carteira assinada a contribuição é compulsória). Com todas as mudanças que ocorrem no âmbito político e afetam o INSS, quem está disposto a depender apenas do governo para ter segurança financeira na aposentadoria?

Atualmente, o teto do INSS está em R$ 5.189,82 (vigente em 2016). Ou seja, caso você tenha um padrão de vida acima deste valor, já se torna quase obrigatório pensar em uma complementaridade para sua aposentadoria. Ademais, independente da renda, o problema do déficit da Previdência Social brasileira torna a necessidade de uma previdência complementar ainda mais latente.

Como funciona a Previdência Complementar?

A Previdência Complementar se trata de um fundo de investimentos de longo prazo, onde o indivíduo pode investir seus recursos ao longo do tempo com o objetivo de acumular um patrimônio que possa ser resgatado quando do evento de sua aposentadoria ou por decisão própria. Este resgate pode ser total, parcial ou em forma de uma renda mensal.

 

Os dois principais tipos de planos de previdência são o PGBL e o VGBL. No PGBL, os depósitos feitos podem ser deduzidos da base de cálculo do imposto de renda (IR). No entanto, na hora de recolher o benefício, a tributação se dá sobre o total que estiver aplicado. No geral, para os que fazem a declaração completa do IR, o PGBL costuma ser a melhor opção. O VGBL, por sua vez, não permite tal dedução fiscal do IR anual, porém a tributação no resgate se dá apenas sobre a rentabilidade e não sobre o total.

Além disso, existem dois tipos de tributação nos planos de previdência: a progressiva e a regressiva. No regime progressivo, a alíquota de IR aumenta de acordo com o montante a ser resgatado. Já no regressivo, a alíquota começa em 35% e vai reduzindo a cada dois anos até chegar em 10%, após 10 anos.

 

Existe uma série de outras especificidades que devem ser consideradas pelos poupadores, tais como: taxa de carregamento, taxa de saída, taxa de administração e os tipos de renda que o investidor pode escolher para receber seus rendimentos.

A previdência privada carrega a importância de ser uma decisão de longo prazo e por isso sua compra deve ser feita com sabedoria. O investidor pode e deve analisar suas opções. Uma assessoria em investimentos pode auxiliá-lo na determinação do seu perfil de risco e na escolha do produto correto.

 

 

 

André Pauletto é Assessor de Investimentos na O Patriarca Investimentos. Para maiores informações: 67-9949-0905 e 67-3306-3613.