Antigamente, era conhecida como septicemia ou infecção generalizada. A sepse caracteriza-se pela presença de disfunção orgânica ameaçadora a vida, em decorrência da resposta desregulada do organismo, quando exposto a uma infecção. Quando não diagnosticada e tratada a tempo pode levar à morte. A sepse é uma das principais causas de morte em nossos hospitais.
Estima-se que haja, somente em unidades de terapia intensiva, mais de 400 mil pacientes/casos anualmente, resultando em cerca de 240 mil óbitos.
Esse quadro precisa mudar e você, cirurgião dentista, também pode ajudar.
A SEPSE NA ODONTOLOGIA - Ao contrário do que se pensa, sepse não é um problema só para pacientes já internados em hospitais. A maioria dos casos ocorre em pacientes que procuram os serviços de urgência e emergência. Doenças infecciosas bucais, como doenças periodontais, abscessos perirradiculares (periodontais e endodônticos), abscessos intraósseos, alveolites, osteonecroses, perimplantites; lesões extensas de mucosa; doenças periodontais necrosantes, gengivoestomatite herpética, candidoses, dentre outras doenças oportunistas, manifestadas tanto na comunidade quanto naqueles já internados, constituem uma importante fonte de sepse. O cirurgião dentista deve estar treinado para o diagnóstico precoce dos sinais de infecção grave, principalmente em pacientes sistemicamente comprometidos, idosos, crianças e gestantes.
Reconhecimento precoce é a chave para o tratamento adequado. Os profissionais devem ser treinados a reconhecer os primeiros sinais de gravidade de uma infecção, inclusive em consultório. Quando chamados para avaliarem pacientes internados, o cirurgião dentista pode auxiliar no diagnóstico e controle da sepse. O tratamento adequado do foco infeccioso nas primeiras horas tem clara implicação no prognóstico. Medidas simples, como coleta de lactato, culturas, antimicrobianos e ressuscitação hemodinâmica podem salvar vidas.
INFECÇÕES DE ORIGEM BUCAL PODEM EVOLUIR PARA SEPSE!
Cirurgião Dentista fique atento a sinais como: alterações na temperatura, taquipnéia e taquicardia, como sinais de INFECÇÃO. Já confusão mental, falta de ar, tonturas, mal-estar e fraqueza podem ser sinais de disfunção orgânica, ou seja, SEPSE!